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01/11/25

POESIA

Helena Serôdio




ÚLTIMA SAZÃO

 

É a refracção
Da luz que cintilou,
Que pálida se tornou
Luar nos cabelos e na alma.

É o tempo da reflexão,
Também de redenção 
Pelo sofrer sofrido.
Tempo de compreensão,
De franca aceitação
Rosários de mágoas preciosas,
Contas negras não rezadas !

Tempo de doçura
E de amargura.

 



             MEUS BRAÇOS 

 


Abro os braços grandes
Num abrir que quero, imenso.
Puxo a mim o mundo,
Num fôlego que eu quero, eterno.
Salto para o vazio,
Num nada que me acorda a imaginação,
Me desperta para o além.
Aqui,
A sós comigo
Relembro num canto da mente cansada
O amor que consegui.
Sinto o corpo tremer ,
O espirito elevar-se no éter...
Queria abraçar-te agora !
Abraçar o nada
Que pode ser tudo.
Porque és tu,
Porque sou eu,
Porque somos nós...
É para sempre !!!

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