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01/03/20

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A BIOGRAFIA DE TOLSTOI

António Mesquita

Lev Tolstoi (1828-1910)


O anedotário sobre a vida dum artista como Tolstoi nunca é isento de preconceito. Desempenha a função duma física do génio, mas que à partida se encontra eivada de arbitrário. Não é, de facto, possível acreditar neste quotidiano marcado pela incoerência e a fragmentação do tempo. “Guerra e Paz” permanece inexplicável, apesar da experiência da corte e da vida militar. O autor estuda o terreno em Borodino, e essa precaução na biografia tem o ar duma cerimónia esotérica, apesar de insinuar o espírito de observação e de rigor. O que é insuficiente dum modo absoluto para explicar a obra não deixa de alimentar a nossa fome de pormenores. Não podemos atribuir a maravilha a Deus directamente, por isso buscamos na natureza incompleta da biografia uma participação narcísica.

O Tolstoi inacessível torna-se um processo de identificação a partir da anedota. Percorro a cronologia da sua vida para chegar a uma síntese toda pessoal, e talvez seja um dos maiores motivos de sucesso da “objectividade” biográfica. O modelo do género é Suetónio que, sob a aparência da distância histórica, vai à frente da imaginação do leitor para zelar por que umas coisas fiquem na sombra e outras ocupem toda a luz.

A hagiografia é o anti-Suetónio. A sua função é educar autoritariamente. Enquanto que a admiração não força. As peripécias são, por esse sentimento tão propício à elevação do espírito, quando se dirige aos grandes vultos da humanidade, transfiguradas pela lei da profecia. Tolstoi aos 25 anos atravessa uma tempestade de neve durante toda a noite. Pensa descrevê-la. Mas eu não posso deixar de ver aí uma experiência metafísica da natureza. Quem como LNT soube dar-nos o sentimento do espaço e da grandiosidade do céu? A sua vida é uma série de vidas. O velho levanta-se e recomeça a viver com forças renovadas. Mudar de vida aos oitenta anos, que exemplo de liberdade e de inocência viril! As personagens mais profundas e com maior interesse humano, como André Bolkonsky, Pierre ou Levin suscitam na leitura biográfica apreensões fulgurantes sobre a personalidade de Leão Tolstoi. Quanto mais se admira a obra, mais necessária se faz a mediação biográfica. Os autores sem história, como Homero, participam imediatamente do mito. Transcendem a síntese psicológica. Mas os romances de Tolstoi pedem uma leitura da vida. O método hermenêutico pela reconstituição da experiência vivida modifica a personalidade do medium, coloca-o numa órbita superior. Prazer histriónico também. A obra pela biografia traduz-se em comportamento e em moral. A vida deste génio sem medida é além disso a história duma inquietação metafísica e dum movimento perpétuo para a perfeição. Não surpreende que tenha sido o profeta da Revolução, ele que detestava as ideias modernas e o criticismo filosófico. É que no Evangelho Tolstoi via mais do que um texto antigo e venerável. Um homem que escreveu como ele, divinamente, não podia ter uma vida sem inspiração. 

Raramente a obra é dum modo tão verdadeiro o espelho do homem.

NO CORRER DOS DIAS

Marques da Silva

Baruch Espinoza (1632-1677)


Há semanas atrás, numa crónica no JL, Boaventura Sousa Santos, utilizando um pensamento de Espinosa, explicava o mundo actual, através do medo e da esperança, dizendo-nos que, «medo sem esperança leva à desistência e a esperança sem medo pode levar a uma auto-confiança destrutiva.» Numa reflexão sobre o comportamento individual e colectivo, em curtas palavras, mostrava como as emoções exaltadas pela utilização do que chamamos as redes sociais, alteram os padrões e conduzem a atitudes impensadas e irreflectidas, exteriorizadas face a uma qualquer informação que chega sem qualquer filtro, concluindo que tudo isto acontece porque, «na ausência de uma alternativa, a degradação das condições materiais da vida torna-se vulnerável a uma ratificação reconfortante do status quo.» Acrescentando em palavras que não são sintetizáveis, nem substituíveis que, «Se convertermos os sentimentos de esperança e de medo em sentimentos colectivos, podemos concluir que talvez nunca tenha existido uma distribuição tão desigual do medo e da esperança a nível global. A grande maioria da população do mundo vive dominada pelo medo.» e que, por outro lado, «uma pequeníssima fracção da população mundial vive com uma esperança tão excessiva que parece totalmente destituída de medo.» Prosseguindo o seu raciocínio, o sociólogo, mostra-nos as consequências deste desequilíbrio entre a esperança e o medo: «No plano político, a democracia concebida como o governo de muitos para benefício de muitos tende a ser convertida no governo de poucos para benefício de poucos, a normalidade democrática vai-se deixando infiltrar pelo estado de excepção com pulsão fascista, enquanto o sistema judicial, concebido como império da lei para protecção dos fracos contra o poder arbitrário dos fortes, vai-se transformando na guerra jurídica dos poderosos contra os oprimidos e dos fascistas contra os democratas.». A crónica estende-se pelos direitos humanos e a forma insidiosa como têm sido utilizados pelo poder absoluto, desvirtuados em nome de crimes por justiçar. Tenta acordar-nos para a necessidade de revolta, de ruptura, de consciência colectiva e social que permita que a esperança recupere o equilíbrio perante o medo. Numa outra crónica, também no JL, Manuel Pedroso Marques, escreve que «A liberdade social e política, em diferentes níveis de vigência e institucionalização, como as formas que assume e é praticada, pelos poderes estabelecidos como pelos seus diversos agentes não esgota a temática da liberdade para o cidadão nem para o indivíduo». Sendo, só por si, interessante o distinguir entre o indivíduo e o cidadão, entre o eu e o ser social, coloca, sobretudo, a liberdade muito para além do conceito que o poder transporta, para quem somos sempre livres, exceptuando no cumprimento das regras estabelecidas, castradoras para uns e altamente beneficiosas para outros. E prossegue, MPM, na sua análise para mostrar que as formas de domínio de uns poucos sobre muitos, têm sido vividas mais com resignação do que com revolta. E desta constatação se pode explicar, o triunfo que vai ocorrendo do medo sobre a esperança, do medo imposto por uma minoria invisível, sobre a esperança de uma multidão social, politicamente mutilada por aquele medo. Há um discurso intelectual que se espalha, se difunde insidiosamente, que amplifica a ideia de que as lutas actuais não têm direcção nem destino, pelo que não geram alternativa, são apenas, o estrebuchar de massas desordenadas, pelo que a alternativa é tentar melhorar o poder e a sua democracia. É verdade, que nas revoltas que alastram pelo mundo, França, Colômbia, Chile, Líbano, Equador e um pouco por todo o planeta, todos os dias, em escalas diferentes, as massas populares parecem agir apenas emotivamente. Este é também uma consequência do triunfo do medo sobre a esperança. Negaram-se as lutas sociais do século XX que conduziram a êxitos extraordinários para todos aqueles que vivendo do seu trabalho nada tinham, e nessa negação mergulharam indistintamente os pensamentos e as ideias dos obreiros e dos líderes que permitiram alcançá-las. Mas como há quarenta anos atrás dizia um delegado sindical ao presidente da república, «mas não vai ser, não vai ser sempre assim», ou como escreve João Caraça em crónica recente, «é para lá do presente que provém a nossa única esperança. Há que construí-la e abraçá-la». Ou como dizemos nós, a história ensina-nos sem margem para dúvidas que a esperança voltará a caminhar sobre os escombros do medo. Não há outro caminho para a Humanidade.

Na década de 90, o semanário Independente, numa das suas primeiras páginas, titulava mais ou menos assim, uma notícia: «A mão que segura o Zézé». O Zézé era o irmão de Leonor Beleza. No mês de Fevereiro, o jornalista Manuel Carvalho, publicou dois editoriais no Público, através dos quais denegria, através de uma profusão de adjectivos, o regime venezuelano e o seu actual presidente. Por coincidência, Paula Teixeira da Cruz, publicava também a sua crónica sobre o mesmo tema e utilizando os mesmos adjectivos do jornalista. Há momentos em que as certezas absolutas de alguns, fazem vacilar as nossas, pelo que decidi fazer seis perguntas sobre a Venezuela: 1) é verdade que as últimas eleições presidenciais foram negociadas com a oposição? 2) é verdade que a oposição, exceptuando os partidos de extrema-direita, participaram na eleição com os seus candidatos? 3) é verdade que o processo eleitoral foi fiscalizado por observadores internacionais? 4) é verdade que o partido Voluntad Popular, onde milita Juan Guaidó, é um partido de extrema direita? 5) é verdade que o partido Voluntad Popular tem apenas 14 deputados dos 167 da Assembleia Nacional? 6) é verdade que o mandato de presidente da Assembleia Nacional tem a duração de um ano e não é renovável? Às três primeiras, José Luis Rodrigues Zapatero, ex-primeiro ministro de Espanha, respondeu, Sim; às três seguintes, a wikipédia também respondeu, Sim. Foi perante estas respostas que me ocorreu pensar no título do Independente e escrever, «de quem é a mão que faz correr Manuel Carvalho?».

O ESPECTRO DE MARX

Mário Martins

https://www.fnac.pt/Karl-Marx-Isaiah-Berlin


“Nenhum pensador do século XIX teve uma influência tão directa, deliberada e poderosa na humanidade como Karl Marx.”
Isaiah Berlin “Karl Marx”, 1939


O túmulo londrino de Karl Marx foi vandalizado duas vezes nas últimas duas semanas. Na mais recente foram escritas expressões como “Doutrina de Ódio” e “Arquiteto do Genocídio” a vermelho, danificando a sepultura do inquilino mais famoso do cemitério de Highgate.”
Da imprensa, 2019

A primeira precaução para interpretar ou criticar Marx é distingui-lo do marxismo, até porque ele próprio, sabendo que a uma teoria nova amplamente aceite sucede a vulgata ou a escolástica, não se reconhecia marxista. 

O núcleo da sua teoria da história está condensado na célebre e sedutora passagem do Prefácio da sua Contribuição para a Crítica da Economia Política, publicada em 1859: 
Na produção social da sua existência, os homens estabelecem relações determinadas, necessárias, independentes da sua vontade, relações de produção que correspondem a um determinado grau de desenvolvimento das forças produtivas materiais. O conjunto destas relações de produção constitui a estrutura económica da sociedade, a base concreta sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e política e à qual correspondem determinadas formas de consciência social. O modo de produção da vida material condiciona o desenvolvimento da vida social, política e intelectual em geral. Não é a consciência dos homens que determina o seu ser; é o seu ser social que, inversamente, determina a sua consciência. Em certo estádio de desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade entram em contradição com as relações de produção existentes ou, o que é a sua expressão jurídica, com as relações de propriedade no seio das quais se tinham movido até então. De formas de desenvolvimento das forças produtivas, estas relações transformam-se no seu entrave. Surge então uma época de revolução social”. Donde, conclui Marx, com Engels, no Manifesto do Partido Comunista, “a história de toda a sociedade até agora existente é a história da luta de classes”.

Armado da sua teoria Marx só poderia ver a religião, que rotulou de “ópio do povo”, como um mero instrumento de dominação da classe capitalista, não reconhecendo que a sua essência não deriva das relações de produção mas do sofrimento, da morte, da tradição familiar e comunitária, da ligação aos antepassados, do mistério da natureza. É assaz duvidoso, por isso, que na sociedade sem exploração determinada pela teoria de Marx, os crentes abdicassem da mitologia religiosa, enquanto ponto de fuga de uma realidade natural imperfeita e amoral para imaginários paraísos celestes.

No entanto, nos termos da sua própria teoria, a luta de classes não é mais do que a expressão ou consequência do conflito entre as forças produtivas e as relações de produção, e estas, “necessárias e independentes da vontade humana”, do grau de desenvolvimento daquelas; pelo que a principal força motora da sociedade não será a luta de classes mas sim o desenvolvimento das forças produtivas, ou seja, simplificando, aquilo a que hoje chamamos inovação tecnológica.

Na sua visão determinista da história, “mesmo que uma sociedade tenha traçado as leis naturais que regem o seu movimento, não pode saltar por cima ou decretar a abolição das suas fases naturais de desenvolvimento”, apenas pode “abreviar ou mitigar as suas dores de parto”. “O país industrialmente mais desenvolvido não faz mais do que mostrar ao menos desenvolvido um retrato do seu futuro”. No quadro desta visão poderá, assim, dizer-se que as revoluções socialistas do século passado (que ao invés da predição da sua teoria, ocorreram em países economicamente atrasados) queimaram etapas e que Marx não poderá ser responsabilizado por isso. 

De todo o modo, há um aspecto essencial que Marx negligenciou, que é a corrupção do poder. Ao inspirar e participar na criação de uma vanguarda revolucionária e advogar o exercício pelo estado da ditadura do proletariado, instrumentos que Lenine, Estaline e Mao, umas décadas mais tarde, haveriam de refinar e usar, Marx menosprezou, contra toda a experiência, a característica humana de gosto pelo poder, praticado a todos os níveis da vida social, seja na política, no trabalho, ou no recato do lar. Como Bakunine previu, em polémica azeda com Marx, ou Rosa Luxemburgo ao tempo da revolução russa, a ditadura do proletariado haveria de tornar-se numa ditadura sobre todas as classes sociais. Ofuscado tanto pelo convencimento de que tinha descoberto a lei do devir histórico, como pela noção do seu génio assente em aturados estudos (reconhecido quer por opositores do seu tempo quer por biógrafos não marxistas), igualmente intolerante com adversários burgueses e revolucionários que não seguiam as suas ideias, Marx não podia servir-se da prudência que o senso comum recomendaria e que o historiador e político britânico, seu contemporâneo, John Dalberg-Acton, sintetizou na famosa frase de que “o poder tende a corromper e o poder absoluto corrompe absolutamente”.

Toda a experiência depois de Marx atesta que a pessoa e as sociedades humanas são demasiado complexas para caberem, por inteiro, numa teoria da evolução da história, ao mesmo tempo que ilustra o paradoxo de a influência espectacular das suas ideias no século passado, ter escapado, por assim dizer, ao alcance da sua tese de que é o modo de produção material que determina a consciência dos homens. O próprio Marx, de resto, que viveu praticamente metade da sua vida numa Inglaterra industrialmente avançada mas onde a luta de classes não atingiu o grau previsto, vacilou quanto à inevitabilidade da revolução proletária; em carta a Hyndman, fundador da Federação Social Democrata Inglesa, escreve Marx em 1880: “Se diz que não partilha as opiniões do meu partido sobre Inglaterra posso apenas replicar que o partido não considera necessária uma revolução inglesa mas – de acordo com os precedentes históricos – possível”. 

Oriundo de uma família prussiana pequeno-burguesa, a sua total dedicação ao estudo e à causa revolucionária acarretou a Marx, bem como à sua mulher e filhos, uma vida de constante penúria, apenas minorada aqui e ali por parcos rendimentos de artigos jornalísticos e pelas dádivas de amigos, principalmente de Engels. Daí a amarga ironia da sua conhecida frase: "Não creio que alguma vez alguém tenha escrito sobre o "dinheiro" com tanta falta dele. A maior parte dos autores que o trataram estavam profundamente em paz com o assunto das suas pesquisas."...


A POLÍTICA DO CORONAVÍRUS

Manuel Joaquim




De manhã à noite somos bombardeados com notícias sobre o novocoronavírus e, implícita e explicitamente, acusando a China de responsabilidade pela epidemia, pelos maus hábitos alimentares, pela falta de higiene, pela sua política e até pelo uso militar dos vírus.

Curiosamente, o surto da epidemia aparece numa das grandes cidades que é plataforma estratégica de logística da actividade industrial e comercial e de transportes nacionais e internacionais da China. 

Antes deste surto, Trump pediu às empresas americanas que saíssem da China e regressassem, mas não teve o efeito desejado. Poucos dias após o aparecimento do vírus, o fanfarrão referiu-se ao acontecimento, manifestando satisfação com a sua propagação na China e no Irão, suas grandes dores de cabeça. Há poucos dias entidades dos EUA anunciaram que já tinham uma vacina pronta para comercialização.

Como é isso possível, se só agora é que foi conhecido o ADN do vírus e quem está a desenvolver uma vacina é a China, juntamente com a Rússia e Cuba? Sabe-se que vários países armazenam e desenvolvem armas biológicas com fins militares e que as utilizam. Esperemos que não tenha sido o caso.

Todas estas notícias apareceram inseridas numa grande campanha política e ideológica, mas quem a alimentou perdeu o controlo e, hoje, as consequências são devastadoras, a todos os níveis: industrial, económico, político e social. Se o objectivo era outro, tentar encobrir a crise industrial, económica, político, social e até militar, arranjando bodes expiatórios, o que está acontecendo é o contrário. Estamos perante uma pandemia. Já morreram médicos, ministros e embaixadores. O próprio Papa será uma caso suspeito, como agora se diz.

Em Portugal, em 2018, morreram de pneumonia 5764 pessoas. De doenças do aparelho respiratório morreram 13.305 pessoas. Nos Estados Unidos, segundo dados do Departamento de Saúde dos EUA, entre 1 de Outubro de 2019 e 1 de Fevereiro de 2020, foram hospitalizadas em consequência da gripe, cerca de 210.000 pessoas e 12.000 faleceram. Desde 2010, mortes associadas a surtos de gripe, são, em média, por ano, 37.000. Ninguém se lembra de ter assistido a campanhas mediáticas contra estes surtos.

O coronavírus manteve fora da agenda mediática e fechado a sete chaves o conflito com a Venezuela, sobre a passagem de Guaidó por Lisboa, vindo dos EUA, a caminho da Venezuela, mal identificado e transportando produtos proibidos. O caso foi conhecido por iniciativa da Venezuela, com sérios prejuízos para a TAP e para toda a comunidade portuguesa naquele país. O governo português decidiu efectuar um inquérito mas até agora não é conhecido.

O Presidente da República, confrontado com o assunto, falou para as TVs dando palavras ocas, certamente substituindo-se ao emplastro que estava atrás de si. Posteriormente foi noticiado, por iniciativa da Venezuela, a realização de uma reunião entre o ministro dos Negócios estrangeiros da Venezuela e o de Portugal para discutir o processo. O ministro dos negócios estrangeiros é o mesmo que enviou militares armados para participar num golpe contra o governo da Venezuela.

O coronavírus mantém fora da agenda mediática a guerra na Síria, não tratando o problema das centenas de mercenários franceses ao lado dos terroristas, as tropas da Turquia ao lado dos terroristas e a chantagem que a Turquia está a exercer junto da União Europeia pelo atraso nos fabulosos pagamentos que deveria receber para manter e conter refugiados. 

O coronavírus também não permitiu dar grandes notícias sobre a reunião do Conselho de Ministros que se realizou esta semana em Bragança, onde aconteceu que António Costa e o seu governo saíram pelas traseiras do Teatro de Bragança para não serem confrontados com uma manifestação de dirigentes sindicais dos Professores que pretendiam entregar milhares de postais reclamando pelos seus direitos.


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