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01/09/24

TIMOR: COMEMORAÇÃO

Manuel Joaquim


Hermenegildo Alves, Rogério Labato, Francisco Xavier do Amaral e Nicolau Lobato 
durante uma conferência de imprensa. Agosto de 1975.



Estão a ser comemorados os 25 anos da independência de Timor que foi em 30 de Agosto de 1999, com a presença do Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, a quem foi dada a cidadania timorense, em reconhecimento do seu papel na independência do território.

Curiosamente há em Timor uma família muito importante com o nome de Guterres.

Por mais que tenha procurado não encontrei ainda referências aos papéis desempenhados por alguns ilustres portugueses no período anterior à realização do referendo e que colaboraram na integração de Timor na Indonésia, que de facto aconteceu em 1975, e na formação, financiamento e armamento de grupos com nomes de partidos políticos para atacarem a Fretilin, única força política organizada defensora da independência.

Não encontrei nenhuma referência à entrega pelo governo fascista de Salazar do território de Timor ao governo nazi-fascista do Japão no decurso da 2ª guerra mundial.

Também não encontrei nenhuma referência que Timor foi utlizado pelo governo fascista de Salazar para deportar presos políticos do Continente, com aconteceu, com muitos outros, com o Dr. Carlos Cal Brandão, ilustre cidadão do Porto e com o Pai do Libertário, grande Amigo meu.

O Dr. Carlos Cal Brandão publicou um livro com o título FUMO (guerra em timorense), onde descreveu o que foi a vida em Timor e as lutas de guerrilha que portugueses deportados tiveram contra os invasores japoneses no decurso da 2ª guerra mundial.

É para meditar que há povos que lutam por referendar a sua independência e que devido às conjunturas políticas são reconhecidos os seus resultados. Há povos que fazem eleições ou referendos que levam a tomar decisões e não são reconhecidos os respectivos resultados, em resultado das conjunturas políticas oportunas.

Também devemos meditar sobre as principais guerras que estão a acontecer: umas ao pé da porta e outras um pouco mais longe, mas todas elas com repercussões directas nas nossas vidas.  

Nas últimas semanas a comunicação dita social tem dado notícias sobre os graves problemas que atravessam os produtores de uvas, especialmente na região do Douro. Não há escoamento dos vinhos armazenados de anteriores colheitas, logo não há quem compre as uvas aos produtores a não ser a preços miseráveis. Há quem acuse (a quem?) dessa desgraça a importação de vinhos da Espanha a preços demasiado baixos que não permite e venda dos vinhos nacionais. Os problemas das vinhas e dos vinhos que existem em Portugal, são os mesmos que neste momento existem em Espanha, em França e Itália para não falar noutros países. Os principais mercados externos para o vinho português fecharam, designadamente a Rússia, como resposta aos boicotes da EU. Está a acontecer na Espanha com o vinho, carne de porco e produtos lácteos como resposta da China a boicotes que lhe estão a ser aplicados pela EU. Estas notícias não passam nas manchetes. 

O principal motor da economia europeia está com gripe e cada vez mais agravada. Vai e já está a afectar os outros países. Por este caminho não se vislumbra grande saída. 

Os inteligentes estão a procurar saídas e uma delas é a permanência da guerra, a militarização da economia. Mas o nervosismo já é observado mesmo através das TVs. O senhor Zelensky destituiu o comandante da Força Aérea, provavelmente por ter perdido um F16. Os EUA destituiram o comandante de um contratorpedeiro por fracasso na luta contra os iemenitas.

Estes inteligentes não aprenderam nada com o passado.

1 comentário:

Helena Isabel disse...

Tens de ver a serie da RTP "Abandonados", relativamente a Timor. :)

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