Manuel Joaquim
Durante semanas fomos bombardeados com notícias sobre o orçamento para 2025. Linhas vermelhas, percentagens, aumentos salariais e das reformas, bonificações, isenções e benefícios fiscais, foi o que ouvimos e lemos durante largos dias. Sobre o conteúdo do próprio documento ninguém falava, ou por ainda não ter sido publicado ou por reserva política ou mental sobre o mesmo. Uma força política declarou logo de início que ia votar contra o orçamento. Outra força política declarou que não entraria em negociações, que era contra e que a sua posição era irrevogável. Mais tarde declarou que fez cinco reuniões com o primeiro-ministro, (este confirmou duas), e que este tinha-lhe até prometido lugares num futuro governo. Outras entraram em negociações. Uma delas protagonizou todo o espaço de negociação com o governo, um verdadeiro folhetim de declarações dizendo que era contra o orçamento por ser muito mau por aquilo que tinha por aquilo que não tinha.
Todos os comentadeiros de serviço e o MAIOR, cumprindo instruções dos seus alimentadores, defendiam a passagem do orçamento sob pena de ser o caos para o país pois tinham ouvido todos os portugueses e que estes não queriam eleições, pretendendo condicionar a decisão do negócio.
Antes da data marcada para anunciar a decisão, o maior desta força política, veio anunciar que, não obstante o orçamento ser muito mau para o país e para os portugueses, propunha a abstenção. Provavelmente uma abstenção violenta tal como aconteceu com a mesma força política em 2011. Segue a mesma linha de há muitos anos.
Um amigo meu escreveu que “o grandalhão é grande mas não é grande coisa”
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