EU...AINDA ?!Pareço-me filha de mimQuando me olho assimNo retrato que era eu...Que abismo o tempo cavou,Entre aquela que antes souE esta que sou agora!...Linhas gastas, deformadas,Desfeitas, todas moldadasPor cada dor que doeu...Cada hora...imprimiu ,Marcou fundo e destruiuA jovem que um dia fui.Tempo! Ó não-coisa que mata,Sem peso , fatal, abstracta,Ser/não ser, fora do ser...Mas em mim, restou intacta,Toda una, bem exactaA linha do meu pensar ,Só ela é que me assumeSó essa linha me uneInteira, assim, sempre igual.
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