Manuel Joaquim
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Diarreias de língua temos encontrado nestes tempos de pandemia em jornais, revistas, folhas de couve que se publicam em muitos locais, programas de rádio e de televisão sobre a realização da Festa do Avante! no sentido de influenciar as pessoas com o medo e condicionar as instituições de forma a isolar politicamente o PCP, partido organizador daquele evento.
Uma das pessoas que mais tem dado à língua é um conhecido dirigente partidário, de formação germanófila, não sei se em casa tem a águia imperial, que, esquecendo-se de apresentar propostas válidas para a resolução dos problemas do país e das pessoas, cavalga o tema sem vergonha. A sua linguagem nunca foi brilhante. Desde os tempos de estudante e quase sempre nas direcções das associações da sua escola, habituou-se a ter a língua cheia em convivência com as direcções da escola nomeadas para servirem os interesses dominantes. Para isso, em determinada altura, o Banco Mundial mandou fechar a escola para alterar os programas de ensino.
Muitos estudantes, após o 25 de Abril, fizeram os seus cursos universitários, com passagens administrativas, simplesmente por estarem matriculados nas diversas disciplinas. Outros, beneficiando do encurtamento de tempos para a realização de exames por terem estado no serviço militar. Outros, por estarem nas direcções das associações de estudantes e passarem a beneficiar de calendários diferentes para a realização de exames e alguns a beneficiarem do conhecimento antecipado dos exames por diversos esquemas montados, nomeadamente através de explicações dos próprios professores a quem pagavam generosamente.
O actual Governador do Banco de Portugal, numa ocasião em que era ainda Ministro das Finanças, a uma pergunta que lhe foi dirigida pelo tal dirigente partidário, economista, sobre um determinado assunto que estava em discussão na Assembleia da República, respondendo, disse-lhe que ele simplesmente não percebia nada de economia. E o homem calou-se, certamente reduzido à sua expressão mais simples, mas não com vergonha por não a ter.
Os tempos de crise não resultam só da pandemia. Existe uma verdadeira pandemia nas relações internacionais provavelmente mais grave do que a pandemia do coronavírus19. A crise económica está em desenvolvimento acelerado desde muito antes da crise do vírus.
A Segunda Guerra Mundial não teve o desfecho que muitos esperavam. As guerras da Coreia e do Vietname também não. As derrotas nas guerras do Afeganistão, do Iraque e da Síria já foram praticamente assumidas. Mas continuam a destruir pessoas e riquezas. Maus ventos aproximam-se das nossas casas. A Turquia, Grécia e Chipre, com intervenção clara da EU/Nato, (Turquia pertence à Nato); a Líbia, com intervenção da Turquia e Egipto e outros; a Bielorrússia, com intervenção EU/Nato e Rússia. Mais longe, mas tão perto, os conflitos da Venezuela e EUA e Colômbia; da China e EUA; Irão e EUA, sem esquecer a Coreia.
Os noticiários falam cada vez mais sobre os EUA. É a crise do vírus, do racismo, do desemprego, da campanha eleitoral em curso, das dificuldades crescentes das populações. As incertezas sobre o futuro próximo podem levar algumas cabecinhas que lá existem a provocarem conflitos militares, conflitos de “falsa bandeira”, para justificarem intervenções militares para desviarem as atenções dos problemas internos. Foi sempre assim. Mas nos últimos dez anos a situação mundial alterou-se profundamente.
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