Mário Martins
Escher's (Louis Albert Necker's) Cube
No seu celebrado livro “Gödel, Escher, Bach: Laços eternos”, publicado em 1979, o académico americano Douglas R. Hofstadter diz de Escher – artista gráfico holandês Maurits Cornelis Escher, que viveu de 1898 a 1971, de cuja obra decorre, até 27 de Maio, uma grande exposição no Museu de Arte Popular, em Lisboa – que “criou alguns dos desenhos intelectualmente mais estimulantes de todos os tempos. Muitos deles têm origem em paradoxos, ilusões ou duplos sentidos (…) Em particular, a volta estranha é um dos temas mais frequentes na obra de Escher (…) Implícito no conceito de voltas estranhas está o conceito de infinito, pois o que é uma volta senão uma maneira de representar um processo sem fim de modo finito? (…) O génio de Escher consiste em que não só imaginou, como, na verdade, descreveu, dezenas de mundos semi-reais e semi-míticos, mundos repletos de voltas estranhas, aos quais parece convidar os espectadores.”
Dos muitos desenhos do génio holandês que se podem ver na Internet, escolhi um que me pareceu complexo na sua aparente simplicidade.
PS: O sempre colorido congresso do PSD praticamente obrigou o líder recém eleito a jurar que quer ganhar as próximas eleições. Coisa, também ela, estranha…
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