Mário Martins
As recentes tendências da moda política mundial, inspiradas pelo novo governo americano, que estão a tornar o mundo tão incerto como perigoso, levaram-me a regressar às “Visões” de Michio Kaku, livro publicado há 20 anos, com base em cerca de 150 entrevistas a cientistas, incluindo um grande número de Prémios Nobel, de várias disciplinas.
O sub-título da obra “Como a ciência irá revolucionar o século XXI” dá ao leitor a expectativa de “saber” como e quando o factor objectivo irá moldar o subjectivo, quer dizer, como e quando o imparável desenvolvimento científico-tecnológico irá influenciar decisivamente o voluntarismo político.
Para o autor, professor de física teórica no City College de Nova Iorque, co-criador da teoria das cordas e conhecido divulgador de ciência, a revolução da informação está a construir e a forjar uma cultura planetária comum baseada em milhares de pequenas culturas; e em finais deste século o verdadeiro poder das três revoluções científicas (quântica, informática e biomolecular) forçará as nações a cooperarem numa escala nunca vista na história; mau-grado prognosticar que a marcha para uma civilização planetária será lenta, aos arrancos, indubitavelmente repleta de reviravoltas e contratempos e que, na sombra, paira permanentemente a ameaça de uma guerra nuclear, de um surto de pandemia mortífera ou de colapso do ambiente.
Para o autor, professor de física teórica no City College de Nova Iorque, co-criador da teoria das cordas e conhecido divulgador de ciência, a revolução da informação está a construir e a forjar uma cultura planetária comum baseada em milhares de pequenas culturas; e em finais deste século o verdadeiro poder das três revoluções científicas (quântica, informática e biomolecular) forçará as nações a cooperarem numa escala nunca vista na história; mau-grado prognosticar que a marcha para uma civilização planetária será lenta, aos arrancos, indubitavelmente repleta de reviravoltas e contratempos e que, na sombra, paira permanentemente a ameaça de uma guerra nuclear, de um surto de pandemia mortífera ou de colapso do ambiente.
Bem pode dizer-se que este último prognóstico assenta que nem uma luva à situação actual: vivemos um movimento centrífugo das nações, da fase da dissuasão nuclear passamos à da agressividade nuclear, as bactérias e os vírus tornam-se cada vez mais ameaçadores, e o ambiente não promete nada de bom.
Apesar disso, acompanho o autor na crença de que, salvo destruição com origem humana ou natural, estamos a caminho de alcançar uma civilização planetária. Só é pena que a previsão aponte para o final deste século…
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