Manuel Joaquim
No passado mês de Março foi publicado pela Navona Editorial, de Barcelona, o livro do escritor espanhol Javier Garcia Sánchez, “Teoria de la Conspiración, Deconstruyendo um magnicidio: Dallas 22/11/63“, que, inicialmente, em 2013, pretendia ser um ensaio sobre os cinquenta anos do assassinato do Presidente dos Estados Unidos da América, John Fitzgerald Kennedy, mas que, com a investigação profunda que efectuou, deparou com informações omitidas aquando da investigação do assassinato, com falsidades no processo de inquérito e em ensaios publicados, tudo no sentido de orientar conclusões, se transformou num verdadeiro relatório sobre o acontecimento.
A sua obra identifica muitos dos intervenientes directos e indirectos, conclui que foi uma acção executiva com todas as regras, coordenada e executada pela CIA, com intervenção clara da máfia, em benefício dos homens do petróleo do Texas e da indústria do armamento. Que nos quinze anos seguintes foram liquidados mais de cinquenta testemunhas e interventores para ocultação da verdade para que se mantivesse somente a oficial.
A sua obra identifica muitos dos intervenientes directos e indirectos, conclui que foi uma acção executiva com todas as regras, coordenada e executada pela CIA, com intervenção clara da máfia, em benefício dos homens do petróleo do Texas e da indústria do armamento. Que nos quinze anos seguintes foram liquidados mais de cinquenta testemunhas e interventores para ocultação da verdade para que se mantivesse somente a oficial.
Sabe-se que JFK tinha aprovado em 11 de Outubro de 1963 a retirada escalonada do pessoal americano do Vietname. Em Dallas ia anunciar a aplicação de impostos sobre o petróleo. A extrema-direita combatia ferozmente a política liberal da presidência e a máfia e os exilados cubanos não perdoavam a derrota da operação Mangusta (Baia dos Porcos) que tinha como objectivo matar Fidel de Castro e tomar Cuba.
O Vice-Presidente, Lyndon Johnson, em rota de colisão com JFK, como era do domínio público, tinha interesses no petróleo e na industria do armamento. Passados dois dias do assassinato de JFK, tomou posse como Presidente e a primeira medida foi desencadear a guerra no Vietname. Há quem não acredite, mas nos EUA também existem golpes de estado. E este teve consequências para todo o mundo.
Curiosamente na passada segunda-feira, dia 24, foram publicados cerca de quatro mil documentos pelos Arquivos Nacionais dos EUA, em Washington, que estavam retidos ou censurados sobre o assassinato de JFK. Até final deste ano deve ser publicada toda a documentação existente.
Curiosamente na passada segunda-feira, dia 24, foram publicados cerca de quatro mil documentos pelos Arquivos Nacionais dos EUA, em Washington, que estavam retidos ou censurados sobre o assassinato de JFK. Até final deste ano deve ser publicada toda a documentação existente.
A obra de Javier Garcia Sánchez ultrapassou muito os cinquenta anos da data do assassinato de JFK, mas consegue presta-lhe homenagem nos cem anos do seu nascimento que foi em 29 de Maio de 1917.
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