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01/05/19

CHURCHILL

Mário Martins

Resultado de imagem para memórias da II Guerra mundial

https://expresso.pt/sociedade/humor-falhancos-conquistas-e-liberdade-ha-churchill-no-expresso


“Enquanto primeiro-ministro da Grã-Bretanha entre 1940 e 1945, Winston Churchill não só foi o maior líder da II Guerra Mundial mas também a voz desafiadora mais eloquente do mundo livre contra a tirania nazi.”
Expresso


Depois de ler as mais de 800 páginas destas memórias da segunda guerra mundial (que são um resumo de vários volumes da autoria de Winston Churchill, que lhe granjearam o Prémio Nobel da Literatura), parece-me inteiramente merecida esta apresentação do editor. 

De facto, foi Churchill quem, antes de todos, percebeu o perigo nazi e a necessidade de fazer frente a Hitler, desde logo criticando, no intervalo das duas guerras, a política pacifista e de conciliação das potências vencedoras da I Guerra Mundial, a Grã-Bretanha e a França, com o governo nazi, e liderando a guerra do seu país, isolado, com a Alemanha (com umas Polónia e França rapidamente vencidas e ocupadas, uns Estados Unidos oficialmente neutrais até ao ataque japonês a Pearl Harbour, e uma União Soviética enredada num pacto de não agressão com Hitler, que este haveria de romper, menos de dois anos depois, com uma invasão em larga escala, apesar de, nas vésperas, ainda estar a receber remessas soviéticas de cereais e outras matérias primas, ao abrigo do pacto).

Depois da invasão da União Soviética, em Junho de 1941, Churchill, que sempre fora um adversário confesso do regime, defendeu, resolutamente, o auxílio e uma aliança anti-nazi com aquele país, deslocando-se mais do que uma vez a Moscovo - ele que, a juntar a um brilhante pensamento estratégico, era um destemido homem de acção - para discutir o curso da guerra com Estaline.

Com a entrada dos Estados Unidos na guerra, em Dezembro de 1941, Churchill teve um papel de primeiro plano no seio da aliança americano-britânico-soviética contra a Alemanha nazi, a Itália fascista e o Japão imperialista.

No Outono de 1946, já “libertado” pelo eleitorado das funções governamentais, Churchill, que não escondia ser um admirador do Império Britânico de Sua Majestade, defendia a “urgência da fundação de uma espécie de Estados Unidos da Europa ou algo o mais parecido possível”. E avisava: “O tempo é curto. Presentemente, vivemos uma pausa. Os canhões cessaram de disparar. Os combates pararam. Se queremos formar os Estados Unidos da Europa, ou o que quer que lhe queiramos chamar, precisamos de começar agora.”

Os políticos britânicos de hoje só teriam a ganhar, e com eles a Europa, se relessem o velho senhor.


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