“ A Cientologia é uma religião cujo objectivo é "estudar o espírito, entender a relação de cada um consigo mesmo, com o universo e com outras formas de vida. É uma religião, uma sabedoria e uma ciência. Na verdade, trata-se de uma corrente de pensamento filosófico-religioso mesclada a técnicas psicoterápicas e doutrina budista. Segundo o próprio Hubbard, a religião criada por ele deve despertar no discípulo a consciência de que ele é imortal. É uma mistura de conceitos tirados do hinduísmo e das tradições cabalísticas. A Cientologia serve de base para uma série de técnicas como a psicanalítica (Dianética), e promete aos seus adeptos melhorar sua capacidade de comunicação e diminuir seus sofrimentos, ensinando-o a lidar com as pessoas e seu meio"
Parecia-me uma religião à minha medida. Mas, enganei-me. Na última viagem que fiz, o avião passou uma zona de forte turbulência, tremia que nem varas verdes, e lá tive que falar com Ele. Cruise nem me respondeu a uma carta que lhe enderecei, quanto mais valer-me numa situação de aperto. Cheguei são e salvo ao destino e voltei a ser católico não praticante. Explico melhor : só pratico quando estou aflito.
Resolvida a questão religiosa, para já, pude acompanhar de muito perto este período crucial do campeonato. Não posso calar esta alegria. Neste mês de Abril o FCPortoooooooo foi campeão. Força Porto olé, Força Porto olé, Força Porto olé ….. Campeões, Campeões, nós somos Campeões…..
Um campeonato ganho pelo FCP é sempre um momento de euforia para o mundo portista, mas este ano teve um significado muito especial. As permanentes apitadelas, reclamavam uma vitória convincente, gorda e humilhante para os nossos detractores. Um campeão sem mácula e acima de qualquer dúvida. Fomos capazes de provar que o anti-sistema parido no ventre do regime, deu à luz um campeão sem precedentes, a cinco jornadas do fim, que é exactamente o mesmo que é acusado de traficar vitórias a favor de empates, num momento em que tinha uma super equipa, provavelmente a melhor de sempre, que (apenas) chegou a campeã europeia.
Com uma equipa coesa, um treinador sério e competente, um grupo de jogadores equilibrado e uma meia dúzia de qualidade extra, construímos o que parecia impossível, num ambiente permanentemente adverso. Uma vitória esmagadora e que enche de inveja os invejosos do costume. Nem os mais empedernidos adversários se arriscam a pôr em causa a justeza desta vitória, apesar dos dossiers, dos oportunistas habituais, das “sevícias” de alguma Comunicação Social e dos favores do regime, sempre ao serviço dos mesmos.
Campeões, nós somos campeões, façam o que fizerem os tribunais e as justiças federativas. Nada nos pode tirar o prazer desta vitória. Não há roubo de pontos, nem acusações, nem escutas, nem apelos à judiciária que nos tirem o mérito - e o direito - a sermos campeões. Tudo o resto é histeria e a fúria dos predadores/perdedores do costume.
Para o ano há mais. Provavelmente voltarei a repensar o meu posicionamento religioso : há ir e voltar num circuito sem fim. Muito provavelmente, estarei igualmente a festejar o tetra : há ir e vencer num apetite sem fim. Até lá !
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