Neste Natal, com um tempo de sol tão
bonito, que alguém (Miguel Esteves Cardoso) lhe chamou de “inverno de S.
Silvestre”, um passeio pela Suécia até a Lapónia, para apreciar os patos bravos,
os ratos pretos, os grous, os bosques e as suas lendas e apreciar a aurora boreal
seria bom para o desanuviar de tensões.
Ter como guia o livro “A
maravilhosa Viagem de Nils Holgersson através da Suécia”, da escritora sueca
Selma Lagerlöf,
prémio Nobel da literatura, seria útil e encantaria pela linda história que é contada.
Aproveitando a oportunidade,
seria fácil procurar a casa do Pai Natal e encontrá-lo para, com simpatia,
pedir-lhe algumas prendas de muita utilidade mas que nem damos por isso.
Uma das prendas seria um conjunto
de frascos cheios de frescura para desenvolver a inteligência de alguns
dirigentes, cheios de arrogância e agressividade, julgando-se representantes
dos deuses na terra, que trabalham para a militarização da União Europeia, a
par da Nato, com o objectivo de provocar guerra na Europa, para permitir-lhes o
acesso a riquezas que sempre almejaram, como petróleo, gás, minerais, cereais e
tudo que possa ser rapinado e, simultaneamente, esquartejar em pequenos pedaços
o país que consideram como o seu grande inimigo. Não é a primeira vez que
tentam. Nos anos 20 do século passado, tentaram através de bloqueios e
intervenções militares e provocando uma guerra civil. A partir de 1939 tentaram
encarniçadamente, o que levou o seu então líder, em 1941, a dizer: “Declaro
hoje, sem qualquer reserva, que o nosso inimigo de Leste está abatido e nunca
mais se levantará”. Mas foram terrivelmente derrotados. Há trinta anos
alimentaram e conseguiram o desmantelamento de parte significativa, mas o que
ficou continuou a ser muito grande. Por isso não descansam. Mas hoje, o
panorama não é muito promissor. Receberam nestes últimos dias um ultimato que
os transformaram em baratas tontas.
Outra prenda do Pai Natal seria
dar óleo de fígado de bacalhau, rico em vitaminas D e E, bom para o cérebro e que
combate o vírus, aos responsáveis da “comunicação dominada” e aos seus
escrevinhadores que vomitam o que os seus maestros mandam ("O Lobo das Estepes",
de Hermann Hesse). Alguns e algumas deviam de ter vergonha, pela idade que têm e
em respeito pelos seus próprios filhos e mais família, pelos disparates que
escrevem.
Outra prenda do Pai Natal seria
um grande penico para o novo governo da Alemanha não mijar fora dele. Há
“doenças infantis” que se podem manifestar “verdes”, que com o tempo podem
assumir cores mais negras que o próprio negro.
No próximo dia 10 de Janeiro vai realizar-se uma cimeira muito importante para a Europa e para o Mundo. Esperemos que o Pai Natal não se esqueça de dar rebuçados e chocolates da Suíça aos interventores se se portarem bem.
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